quinta-feira, 27 de maio de 2010

??Eu fico sem saber o que fazer.


Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada centímetro do teu sorriso que me dá vontade de chutar a porta que dá pra rua e sair correndo, sem saber onde fica a minha casa.

Há algo que me priva de usar todas as artimanhas que eu colecionei, que me faz esquecer todas as minhas frases de efeito e que faz com que tudo que eu faça/diga pareça de uma imbecilidade infantil.

Não sei bem o que é, mas há algo presente em cada palavra que tu me apontas, que sopra em meu ar essas bolhas de sabão. A trajetória dessas pequenas bolsas de ar é tão imprevisível, tão frágil, que eu fico com medo de tocá-las. E são tantas, essas bolhas, que eu não sei atrás de qual delas eu vou correr.

Aí eu fico parado, te não-ouvindo, te não-olhando e, sempre, invariavelmente, não sorrindo. Eu fico sem saber o que fazer.

Então tira essa armadura, se o que tu queres é lutar.

-Lucas Silveira